A copa do Mundo está praticamente acontecendo e nós
não podemos somente pensar em divisas, legados do turismo e etc. e tal. As
estatísticas sobre o tráfico humano nos causam “repulsa”, e nós estamos mais
vulneráveis do que nunca neste período.
Virão para nosso país um turbilhão de pessoas, claro
que serão bem recebidas, porém as fraquezas de nosso país são muito bem
conhecidas no mundo afora e há pessoas que sabem explorar muito bem nossas debilidades. (Qualquer um de nós queremos conhecer outros países e se alguém tornar-se mais próximo a nós e nos convidar, nossa cabeça dará mil voltas, mordemos a isca, porque ninguém da nada para ninguém, tudo tem um preço!)
Segundo a senhora Ana Cristina Pereira escreveu em 2010, no site “Portugal”, quatro em cada dez
vítimas de tráfico humano são de origem brasileira. Oitenta e cinco pessoas
foram no ano passado sinalizadas como eventuais vítimas de tráfico de seres
humanos às autoridades policiais portuguesas ou organizações não governamentais.
A origem, apesar de diversa, é marcada: 33 de nacionalidade brasileira, 18
portuguesa e 12 romenas.
É triste mas é
verdade: as pessoas estão sendo compradas, vendidas, e contrabandeadas como
escravos modernos, ou seja sacrificadas em favor de outrem.
Essas pessoas ficam presas
em vidas de miséria, muitas vezes espancadas, esfomeadas, e forçadas a
trabalhar como prostitutas ou a aceitar trabalhos extenuantes como trabalhadores domésticos, restaurantes ou fábrica com pouca ou nenhuma
remuneração.
O caminho é árduo para estancar o tráfico humano, não só por causa do constrangimento
psicológico que sofre a sociedade, mas também porque fornece uma fonte de renda
aos diferentes grupos do crime organizado.
A Confederação
Nacional do Bispos do Brasil (CNBB) lançou a Campanha da Fraternidade. O tema
deste ano é “Fraternidade e Tráfico Humano”. A ação é uma oportunidade de
chamar a atenção das comunidades cristãs no Brasil sobre este crime. O objetivo
é identificar práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo
como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando a sociedade
brasileira para combater o problema.
“Não é possível
ficar impassível, sabendo que existem seres humanos tratados como mercadorias.
Pense-se em adoções de criança para remoção de órgãos e pornografia infantil, em mulheres enganadas e
obrigadas a prostituir-se, em trabalhadores explorados, sem direitos nem voz,
etc. Isso é tráfico humano!”, completou o Papa Francisco na mensagem enviada à
CNBB.
Os bons exemplos e a orientação iniciam em casa!
O tráfico de
pessoas é uma forma generalizada de escravidão moderna, e segundo o site do FBI,
há uma quantidade de casos para a consciência da humanidade. Por exemplo,
recentemente, um casal do Kentucky declarou-se culpado por manter uma mulher
boliviana para trabalhar como sua empregada doméstica e segurando-a ilegalmente
há quase 15 anos. O casal reteve o seu passaporte, sob a ameaça de
deportação, e falsamente a iludia que seus salários estavam sendo depositados
numa suposta conta bancária.
Ainda, segundo uma
citação de 2005 do FBI, as mulheres brasileiras no mercado do submundo japonês,
chegam a valer acima dos $25mil dólares, e a forma de operar de
traficantes japoneses, é procurar senhoritas sonhadoras, geralmente em
barzinhos, esses malditos nem falam português, mas com propostas de casamento e promessas de uma confortável vida, assim “jovenzinhas” iludidas com o casamento são atraídas e facilitada toda a documentação para a imigração.
Fontes pesquisadas:
Site Portugal, FBI, UOL, FBI, G1Brasil